"A romana", Alberto Moravia
"(...) todos os homens, sem exceção, são dignos de compaixão, quanto mais não seja só pelo facto de estarem vivos."
"O amor-próprio é um curioso animal que pode não acordar aos mais cruéis golpes e despertar ferido de morte por uma simples arranhadura. (...)"
Mais um livro do Moravia lido sofregamente, tal como se lê um livro escrito por um dos grandes. Eu gosto de ler tanto como de ver cinema. Ler Moravia é como ir ao cinema. Desta vez foi sentada numa carruagem de comboio, interrompendo a leitura para observar as planícies alentejanas. Uma leitura comovente.
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