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11/02/2025

Nova Leitura

 "A última noite em Twisted River", de John Irving

"podia pensar com clareza quando estava a correr, descobriu Danny, especialmente quando começava a sentir-se cansado": 221

"Ficaram conhecidos como luditas os operários que, entre 1811 e 1816, armavam motins com o objetivo de destruírem máquinas" (N.da T.) : 271

"O cozinheiro conhecia os piores receios do filho: Daniel vivia absolutamente aterrorizado que acontecesse alguma coisa a quem ele mais amava; vivia simplesmente obcecado com o assunto. Era de onde a imaginação assustadora do escritor vinha - dos terrores da infância. O escritor Danny Angel parecia tender a imaginar que as piores coisas poderiam acontecer em dadas situações. De certa forma, como escritor - isto é, na sua imaginação -, o filho do cozinheiro (de quarenta e dois anos) era ainda uma criança." : 276

"A infância, e como ela nos forma - sobretudo, a maneira como a infância se reflete na nossa vida adulta -, era esse o tema (ou obsessão)do escritor Danny Angel enquanto corria": 292

03/11/2024

O Estranho mundo de Garp

 O Estranho mundo de Garp, de John Irving

"Em 1918 a gripe espanhola matava muitos daqueles que tinham escapado à guerra; mataria o velho Klimt, o jovem Schiele e a jovem mulher de Schiele. Quarenta por cento da restante população feminina não sobreviveria à Segunda Guerra Mundial(...)". : 69 


"(...)a parte biográfica - se é que existia - era o que de menos interessante havia na leitura de um romance. Declarava sempre que a ficção era o ato de imaginar verdadeiramente - que era , como qualquer arte, um processo de seleção. Recordações e histórias pessoais - "todos os traumas das nossas vidas em nada de memorável" eram modelos suspeitos de ficção. Como Garp costumava dizer: " A ficção devia ser melhor que a vida", e detestava conscientemente aquilo a que chamava "a falsa imagem das experiências pessoais" dos escritores cujos livros eram importantes porque algo de importante ocorrera nas suas vidas.(...)" : 278

28/03/2024

Leituras de um Março chuvoso e o livro que eu gostaria de ter escrito!

 "O Hotel New Hampshire", de John Irving

Traduzido por Ana Falcão Bastos, li-o nos anos 90 por ter tido a sorte da Cláudia (a filha da tradutora) me ter  emprestado esse livro (entre outros também icónicos da nossa geração), relendo-o há uns dias. Ficou-me uma certa nostalgia desse escritor que nos acompanhava juntamente com o Paul Auster. A um ritmo alucinante, a história entranha-se e ganha-se uma estima pela família de Franny, desejando ser a sua criadora. Não aconselhável a jovens conservadores de ultra direita!