O Estranho mundo de Garp, de John Irving
"Em 1918 a gripe espanhola matava muitos daqueles que tinham escapado à guerra; mataria o velho Klimt, o jovem Schiele e a jovem mulher de Schiele. Quarente por cento da restante população feminina não sobreviveria à Segunda Guerra Mundial(...)". : 69
"(...)a parte biográfica - se é que existia - era o que de menos interessante havia na leitura de um romance. Declarava sempre que a ficção era o ato de imaginar verdadeiramente - que era , como qualquer arte, um processo de seleção. Recordações e histórias pessoais - "todos os traumas das nossas vidas em nada de memorável" eram modelos suspeitos de ficção. Como Garp costumava dizer: " A ficção devia ser melhor que a vida", e detestava conscientemente aquilo a que chamava "a falsa imagem das experiências pessoais" dos escritores cujos livros eram importantes porque algo de importante ocorrera nas suas vidas.(...)" : 278
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