Mostrar mensagens com a etiqueta Mia Couto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mia Couto. Mostrar todas as mensagens

03/06/2025

leitura de um quase Verão

 "Jesusalém", Mia Couto

Com prefácio de Miguel Real do qual destaco dois excertos:

"(...) Saramago ostenta os bloqueios sociais, geradores de situações absurdas, satíricas e até surrealistas. Agustina acentua a decadência de uma sociedade enfatizando a decadência da Casa (indícios de ruínas nos solares e casarões do Douro)e a desagregação da Família (partilhas , hipocrisia, intrigas de sangue...). Gonçalo M. Tavares exalta aspetos de violência individual e social sem sentido, de desorientação esquizoide da personalidade das personagens. Rui Nunes, mas também Hélia Correia e, até, algum Lobo Antunes, utilizam um léxico próprio da degradação, da decadência, da assunção de valores da negatividade e do aviltamento. Assim o faz igualmente Mia Couto, marcando a atmosfera social e a personalidade individual das personagens com um universo lexical característico da decrepitude, da caducidade, da decadência, do esboroamento, da ruína, isto é, da putrefação e da abjeção."

"Um dos pouquíssimos romances eternos publicados no pós - 25 de Abril, que merece ser saboreado lentamente, em cada página, isto é, como se cada página fosse um romance por inteiro".


fonte: macua.blogs.com


27/04/2024

Leituras de Abril


"A curva do rio" de V.S. Naipaul

"(...) E suponho que é aí que a vida termina para a maior parte das pessoas, é quando as pessoas cristalizam nas atitudes que adoptam para se adequarem aos trabalhos e às vidas que os outros criaram para elas".



"Terra Sonâmbula", de Mia Couto

" (...)Minha alma era um rio parado, nenhum vento me enluava a vela dos meus sonhos. Desde a morte de meu pai me derivo sozinho, orfão como uma onda, irmão das coisas sem nome."