"As Benevolentes" de Jonathan Littell e "Uma outra volta de Carrocel" de Tiziano Terzani traduzido do italiano para o português pelo meu irmão Pedro (Pi).
Começando pelas Benovolentes acho que posso dizer que foi o livro que me custou mais ler em toda a minha vida. Interrompi diversas vezes a sua leitura recomeçando-a meses mais tarde, intercalando-o com outros livros. Trata-se da narração de episódios da vida de um oficial nazi, na primeira pessoa (uma personagem criada pelo escritor), desde a passagem pela frente de combate junto a Leninegrado até ao bombardeamento de Berlim pelos aliados entre outros episódios aterradores. O que me impressionou foi a importância da abordagem matemática que é apresentada. E lê-se, na esperança do arrependimento da personagem, embora isso nunca aconteça.
O último livro que li foi uma experiência extraordinária. Já tinha lido do mesmo escritor jornalista a edição da Tinta da China o "Disse- me um adivinho" e quando o meu irmão me deu para ler, ainda por editar, "Uma outra volta no Carrocel" não me apercebi que se tratava do mesmo autor. Pode-se dizer que são escritos de viagem, uma quase diário, mas, é quanto a mim, e sobretudo, um livro fora do baralho. Podia estar na prateleira da biblioteca, secção de viagens mas também podia estar na secção de medicinas alternativas ou ainda na secção de livros para ler quando me encontro doente e me quero sentir melhor!
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