"Há (...) na criação artística duas fases distintas. A primeira, amorfa, receptiva, embrionária, impessoal - a segunda, clarificada, enquadrada num plano já pessoal de valores ético-estéticos, definida. Tanto numa como noutra as influências se exercem, mas na primeira agem como determinantes, e na segunda estão sujeitas a um condicionamento crítico, temperado pelo poder transformador e revigorador de quem as experimenta. Assim é que o plagiato será uma forma de influência expressa mas não transformada, não diferida, e totalmente aceite, e depois totalmente extrovertida, sem substratos pessoais, sem criação. " (António Norton, Penedo da Saudade - 1952)
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