21/05/2009

O excesso engendra sempre qualquer coisa

“(…) é verdade que a criação vem duma superabundância logo é preciso que a aprendas a absorver, a embeber-te, a nutrir-te, sem temor de ser saciado. A plenitude é como uma lâmina profunda que vos leva irresistivelmente através da experiência da escrita. Deixai-vos fluir e transbordar, deixai a temperatura aumentar, aceitai todos os derramamentos, todas as intensificações. O excesso engendra sempre qualquer coisa: a grande arte nasceu dos grandes terrores, da grande solidão, das grandes inibições e instabilidades (…)”

Anaϊs Nin, in Journal 1944-1947

tomei a liberdade de traduzir este excerto a partir do original. Fica assim até que, uma amiga o possa traduzir fielmente.

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