09/06/2009

Alminhas, promessas, capelinhas e outras formas de salvação e cura para as nossas pobres misérias e tormentos espirituais. Ignoro e desconheço os resultados reais... e nem sei porque me fascinam, para além do vísivel, tais imagens. Existe, porventura, uma razão para o Deslumbramento?

e eis a resposta:

“(…) Nas partes mais profundas, mais obscuras, mais indetermináveis do espírito, para além do real, do lógico, do coerente, do explicável – como que para preencher as lacunas deixadas no completo da totalidade psíquica, pelas definições, fragmentárias do compreensível – existem com efeito, infinitamente, as necessidades misteriosas do contraditório, do sobrenatural, do maravilhoso.
É para as satisfazer que todos os povos criam, fatalmente, formas estéticas e religiosas, e é delas que todo o homem completo se sente, por vezes, essencialmente possesso. (…)”

Jaime Batalha Reis na introdução às “Prosas bárbaras” de Eça de Queiróz

1 comentário:

Anónimo disse...

"Seria largamente suficiente para a vida se genuinamente vivenciássemos em nossa alma sómente um décimo dos julgamentos que costumamos fazer do mundo..."
Rudolf Steiner